O estudo desenvolvido procura demonstrar como a Educação do Campo, cujo processo de elaboração teórico-prática, vem sendo protagonizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais em todo o Brasil, pode contribuir decisivamente para a construção de uma nova hegemonia. Assim, iniciando o texto com uma conceituação teórica dessa perspectiva pedagógica, passando posteriormente por uma revisão bibliográfica sobre o tema e o pensamento do pensador italiano Antônio Gramsci, procurar-se-á problematizar os principais desafios postos à materialização da Educação do Campo a partir da realidade (...) do estado do Ceará.El estudio desarrollado procura demostrar como la educación del campo, cuyo proceso de elaboración teórico-práctica, viene siendo protagonizada por el movimiento de los trabajadores rurales en todo el Brasil, puede contribuir decisivamente para la conceptualización teórica de una nueva hegemonía. Así, iniciando el texto con una conceptualización teórica de esa perspectiva pedagógica pasando posteriormente por una revisión bibliográfica sobre el tema y el pensamiento del pensador italiano Antonio Gramsci, se procura problematizar los principales desafíos puestos en la materialización de la educación del campo a partir de la realidad del estado de Ceará. (shrink)

Dos corrientes principales dividen el debate sobre la relación entre Joaquín de Fiore, Pedro Alfonso de Huesca y la cábala judaica. Gershon Scholem firma la hipótesis de que el abad de Fiore y los cabalistas españoles del siglo XII, a la vez y sin conocerse, han producido trabajos similares. Esta hipótesis será parcialmente rechazada por una segunda que pone en evidencia algunos aspectos de la obra joaquinita derivados del filósofo judío-aragonés, converso al cristianismo, Pedro Alfonso de Huesca. Esta (...) segunda hipótesis permite afirmar que la explicación de la Trinidad asumida por Pedro Alfonso de acuerdo con el Tetragrama YHWH tomado del Secretum secretorum de los judíos fue incorporada por Joaquín de Fiore, y que utilizará especialmente en la composición de la Figura XIII – el Salterio de diez cuerdas, y de la Figura XI – los Tres círculos trinitarios del Liber Figurarum. Desde esta perspectiva, añadimos una tercera hipótesis: que la relación entre Joaquín de Fiore y la cábala, además de tener como punto de apoyo la explicación trinitaria de Pedro Alfonso, se refleja directamente en la confección de sus principales figurae. Y de forma complementaria, entendemos que la fuente que nutre Pedro Alfonso, e indirectamente la de Joaquín de Fiore –el llamado Secretum secretorum de los judíos– es una compilación de tres textos cabalistas principales: el Sefer Yetsirah, el Sefer al-Raziel y el Libro de Salomón. (shrink)

CADERNOS DE FILOSOFIA EXTRAVAGANTE - ANTÓNIO TELMO Vários Autores Um dos sinais do Quinto Império é que ainda há andorinhas O provérbio diz que uma andorinha não faz a Primavera Mas eu acho que faz Enquanto houver um homem onde resida a espiritualidade há sempre um princípio do Quinto Império António Telmo Este terceiro volume dos Cadernos de Filosofia Extravagante é o primeiro que se publica após a partida de António Telmo, que os imaginou, concebeu e fundou Constitui por isso, (...) na íntegra, um preito de homenagem ao autor da História Secreta de Portugal, nele se inserindo, bem a propósito, as actas do Colóquio A Obra e o Pensamento de António Telmo, realizado em 14 e 15 de Fevereiro de 2011, no Palácio da Independência, em Lisboa, por iniciativa do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, documento a que acrescem alguns testemunhos de amigos que, por uma ou outra razão, não puderam participar naquela comemoração, e duas entrevistas, uma das quais se encontrava por publicar, pelo filósofo concedidas na última década Por outro lado, nestas páginas o leitor poderá ainda encontrar dois escritos do autor de O Bateleur – um poema e um conto – nunca antes dados ao papel em letra de forma E, o que talvez seja mais, uma série significativa de correspondência epistolar até agora mantida inédita, tendo o filósofo por destinatário São missivas de Álvaro Ribeiro, José Marinho, Agostinho da Silva, Dalila Pereira da Costa e António Quadros, definindo um arco temporal que vai da publicação de Arte Poética, em 1963, à de Filosofia e Kabbalah, em 1990 Quase trinta anos de uma vida filosófica singular em que, a cada passo, são bem notórias a admiração e a amizade que mestres e condiscípulos lhe dedicam Autores- António Telmo, Pedro Martins, Renato Epifânio, Américo Rodrigues, Helena Estriga, António Braz Teixeira, Joaquim Domingues, Abel de Lacerda Botelho, Roque N Brás de Oliveira, M N Vieira, Luís Paixão, António Carlos Carvalho, Cynthia Guimarães Taveira, Rui Lopo, António Quadros Ferro, Carlos Aurélio, António Cândido Franco, Rodrigo Sobral Cunha, Carlos Vargas, Manuel Ferreira Patrício, Pedro Sinde, Paulo Santos, Pedro Paquim Ribeiro, Maurícia Teles da Silva, J Pinharanda Gomes, António Quadros, Avelino de Sousa, Elísio Gala, José Paulo Ribeiro Albuquerque, Helder Cortes, Eduardo Aroso, Isabel Xavier, Jesus Carlos, Álvaro Ribeiro, José Marinho, Agostinho da Silva, Dalila Pereira da Costa. (shrink)

Atas do III Colóquio Internacional de Metafísica. [ISBN 978-85-7273-730-2]. Sumário: 1. Prazer, desejo e amor-paixão no texto de Lucrécio, por Antonio Júlio Garcia Freire; 2. Anaximandro: física, metafísica e direito, por Celso Martins Azar Filho; 3. Carta a Guimarães Rosa, por Cícero Cunha Bezerra; 4. Ante ens, non ens: La primacía de La negación em El neoplatonismo medievel, por Claudia D’Amico; 5. Metafísica e neoplatonismo, por David G. Santos; 6. Movimento e tempo no pensamento de Epicuro, por Everton da Silva (...) Rocha; 7. Críticas e elogios de Nietzche a Sócrates, por Fernanda Bulhões; 8. Sobre a Metafísica ou a respeito do jejum, por Gilvan Fogel; 9. A origem estética da ontologia hermenêutica de Luigi Pareyson, por Íris Fátima da Silva; 10. A Natureza da filosofia de Hume, por Jaimir Conte; 11. Logique ET métaphysique, por Jean-Baptiste Jainet; 12. Blaise Pascal: da recusa da metafísica da raison à metafísica do « estudo do homem », por João Emiliano Fotaleza de Aquino; 13. O niilismo no prólogo de Assim Falou Zaratustra. Por José Elielton de Sousa; 14. Presencia;Ausência: de Plotino a Procolo, por José Maria Zamora; 15. A natureza do Eros platônico, por Jovelina Maria Ramos de Souza; 16. Breve comentário acerca da origem da Gelassenheit de Heidegger a partir da mística de mestre Eckkart, por Luiz Fernando Fontes-Teixeira; 17. Humanismo e domesticação em Regras para o parque humano, por Luiz Roberto Alves dos Santos; 18. Contra a teoria de dois mundos na filosofia de Platão (República V 476e-478e), por Marcelo Pimenta Marques; 19. Sensações, impressões, projeções: as afecções do pensamento, por Markus Figueira da Silva; 20. Contribuições à história de uma metáfora: Heidegger e Nicolau de Cusa, por Oscar Federico Bauchwitz; 21. Uma impossibilidade ontológica em Schopenhauer, por Paulo César Oliveira Vasconcelos; 22. Ser e fenômeno: a Fenomenologia como teoria estética da ciência, por Pedro Paulo Coroa; 23. Para que serve a Metafísica de Aristóteles? O exemplo do movimento animal, por Pierre-marie Morel; 24. Contribuições para uma ontologia digital, por Rafael Capurro; 25. O que é o fim da metafísica, por Rodrigo Ribeiro Alves Neto; 26. A Physis na conformação do logos: linguagem e pensamento no corpus epicúreo, por Rodrigo Vidal do Nascimento; 27. O acontecimento de mundo na era da informação, por Soraya Guimarães da Silva; 28. Apofaticismo e abstração em Mark Rothko, por Vanessa Alves de Lacerda Santos. -/- . (shrink)

This paper aims to clarify and defend the distinction by Isaiah Berlin between “negative liberty” on the one hand, and “positive” and “communal liberty” on the other. This distinction has been attacked by those who believe it breaks the necessary harmony with equality or fraternity, virtues that many progressive authors place on the same plane as freedom. Instead of speaking of “negative liberty,” as proposed by Berlin, we propose to call it “classical” or “formal” liberty. In turn, rather than speaking (...) of “positive” liberty, we propose to say “possessive liberty” and “communal liberty.” Thus, Isaiah Berlin should have spoken of three concepts of liberty and have stressed that the latter two may be destructive of the first. Possessive and communal liberty can be significant aspects of a society, but should not be confused with personal liberty. The promotion of possessive and comunal liberty is often accompanied by invasions of formal liberty. (shrink)

Neste livro reúno textos sobre temáticas que têm em comum o facto de se situarem num plano de cruzamento entre o Direito e a Ética. São textos de um jurista que procura ir além da análise do direito positivo e reflectir sobre o sentido mais profundo dos princípios filosóficos e éticos que norteiam o ordenamento jurídico. Envolvem opções de princípio que podem considerar-se estruturantes quanto ao modelo civilizacional que queiramos hoje seguir. Apesar de escritos em épocas e contextos bastante diversificados, (...) penso que nenhum destes textos perdeu alguma actualidade, pois tais temáticas são objecto de debates que não estão encerrados, ou poderão mesmo vir a ganhar acuidade nos tempos mais próximos. Não fujo à assunção de opções claras nesses debates, pois sinto que um imperativo de consciência a isso me obriga. Procuro sempre fazê-lo de forma racionalmente consistente e em espírito de diálogo e consideração pelas posições adversas. Índice O Direito e a Vida- a Fase Inicial O Direito e a Vida- a Fase Terminal O Direito e a Dignidade da Pessoa Humana O Direito e a Família Os Fins do Direito Penal Direito Penal e Ética sexual O Direito e a Sociedade Multicultural. (shrink)

O presente trabalho versa sobre o tema, central no projeto filosófico de Kant, da refutação do idealismo, concentrando-se em dois momentos da Crítica da Razão Pura (CRP): a Dedução Transcendental e a Refutação do Idealismo. Adoto duas hipóteses interpretativas: a primeira, de que a seção da CRP intitulada "Refutação do Idealismo" não esgota o projeto kantiano de uma refutação do idealismo, mas lhe fornece o acabamento, apresentando-se como um desenvolvimento de argumentos aduzidos na Dedução Transcendental. A segunda, de que a (...) refutação kantiana do idealismo assume uma forma bipartida pelo fato de que são essencialmente duas as figuras do idealista que a argumentação implicitamente apresenta como adversário da teoria transcendental do conhecimento. Chamarei essas figuras de idealista cético e idealista da autoconsciência e procurarei demonstrar e discutir a presença, na CRP, de dois distintos movimentos argumentativos anti-idealistas que lhes correspondem nas seções da Refutação e da Dedução. Finalmente, esboçarei a pergunta sobre se e em que medida, entendida na perspectiva de sua forma bipartida, a refutação kantiana completa do idealismo na CRP apresenta uma prova suficiente contra o interlocutor que, apesar de admitir, por hipótese, tanto a possibilidade do conhecimento objetivo quanto seu primado epistêmico em relação à consciência do Eu (consciência dos estados internos ou autoconsciência), subordina o domínio da objetividade à instância transcendental de uma consciência de objetos. This paper concerns about Kant's refutation of idealism and focuses on two chief sections of the Critique of Pure Reason: the Transcendental Deduction and the Refutation of Idealism. I shall argue firstly that the first Critique's section named "Refutation of Idealism", instead of exhausting Kant's project of refuting idealism, constitutes its accomplishment, offering a final deployment for some arguments adduced in the Transcendental Deduction. Secondly, I sustain that the refutation-project has two argumentative stages, since the idealist which is implicitly elected as the opponent of Kant's transcendental epistemology has essentially two faces. I shall term the one "skeptical idealist", and the other "self-consciousness idealist", and I'll endeavor to demonstrate accordingly two anti-idealistic lines of argument, both in the Refutation and in the Deduction. Finally, I shall attempt to assign some meaning to the question if kantian complete refutation of idealism amounts to a sufficient proof against a hypothetical opponent who, even though conceding both the possibility of objective cognition and its epistemic primacy towards self-consciousness, subordinates objectivity to the transcendental instance of a consciousness of objects. (shrink)

The paper raises a metaphysical dilemma for propositionalists and discusses two strategies for eliminating propositions, one based on Priorian quantification, the other on multigrade relations. The first strategy is criticised for being of dubious intelligibility and for giving an implausible picture of propositional-attitude states. It is argued that the second strategy works for the case of Russellian propositions.O artigo levanta um dilema para os proposicionalistas e discute duas estratégias para a eliminação de proposições, a primeira baseada em quantificação prioriana, a (...) segunda em relações de grau múltiplo. A primeira estratégia é criticada por não ser claramente inteligível e por resultar numa concepção implausível das atitudes proposicionais. Argumenta-se que a segunda estratégia funciona no caso de proposições russellianas. (shrink)

In this paper I assess the adequacy of no-conspiracy conditions employed in the usual derivations of the Bell inequality in the context of EPR correlations. First, I look at the EPR correlations from a purely phenomenological point of view and claim that common cause explanations of these cannot be ruled out. I argue that an appropriate common cause explanation requires that no-conspiracy conditions are re-interpreted as mere common cause-measurement independence conditions. In the right circumstances then, violations of measurement independence need (...) not entail any kind of conspiracy (nor backwards in time causation). To the contrary, if measurement operations in the EPR context are taken to be causally relevant in a specific way to the experiment outcomes, their explicit causal role provides the grounds for a common cause explanation of the corresponding correlations. (shrink)

RESUMEN El apetito rapaz de los conquistadores produjo sodomitas Indígenas en Abya Yala. Corrompió también sus entendimientos sobre vitalidad corporal. La violación convirtió una permeabilidad anal, que comunicaba varias formas de lo vital, en un acto de destitución socio-corporal. La permeabilidad carnal Indígena, y su transición, quedó signada como infrahumana. La colonialidad oculta esa condición infrahumana al confundir las movilidades transgéneros con todo tipo de disconformidad corporal. Al considerar la permeabilidad corporal como un índice de disidencia tanto cognitiva como sexual, (...) la modernidad configuró lo transgénero como un vínculo monstruoso entre la permeabilidad y el capacitismo. El legado de la colonialidad fusiona conceptualmente a los cuerpos infra y cuasi-humanos. Para desenredar esa confusión, este ensayo examina la materialidad ancestral de prácticas anales, ritos funerarios, y apariciones y danzas ceremoniales. Este materialismo decolonizante negocia la permeabilidad sobre el puente que se extiende entre, por un lado, las cosmologías Andinas y Mesoamericanas y, por otro, las corporalidades travesti y trans. Al introducir el marco de la colonialidad de lo transgénero, el ensayo coloca el pluralismo ontológico en el centro de los debates sobre los materialismos trans*. ABSTRACT The voracious lust of the conquest produced Indigenous sodomites in Abya Yala. Native peoples saw their understandings of bodily vitality interrupted. Rape turned anal permeability, which had once communicated various forms of life, into an act of bodily destitution. The permeability of Indigenous flesh, and its transition, was rendered non-human. Coloniality veils this infrahuman condition by mistaking transgender transitions for any nonconforming embodiment. By reading permeable bodies as gender nonconforming, modernity gives rise to monstrous and disabled embodiments. Thus, transgender emerges as the linchpin between ableism and permeability. The legacy of colonialism conflates near-human and infrahuman bodies. Moving away from this conflation, this writing examines the materiality of ancestral, nonwestern, anal practices, burial rites, ceremonial apparitions, and dances. This decolonizing materialism negotiates permeability over the bridge between, on the one hand, Mesoamerican and Andean cosmologies and, on the other, travesti and trans Latinx embodiments. Ultimately, the coloniarity of transgender framework that I develop centers ontological pluralism in the current conversations about trans* materialisms. (shrink)

Machine generated contents note: Cajal and Consciousness: Introduction. By PEDRO C. MARIJUAN1 -- Part I. Consciousness, One Hundred Years after Textura -- Progress in the Neural Sciences in the Century after Cajal (and the Mysteries -- That Remain). By THOMAS D. ALBRIGHT, THOMAS M. JESSELL, -- ERIC R. KANDEL, AND MICHAEL I. POSNER11 -- Part II. Biological Complexity and the Emergence of Consciousness -- Consciousness, Reduction, and Emergence: Some Remarks. -- By MURRAY GELL-MANN41 -- The Epistemic Paradox of Mind (...) and Matter. By HAROLD J. MOROWITZ50 -- The Conscious Cell. BY LYNN MARGULIS55 -- Complexity and Tinkering. By FRANCOIS JACOB71 -- Consciousness, the Brain, and Spacetime Geometry. By STUART HAMEROFF. 74 -- Consciousness, the Brain, and Spacetime Geometry: An Addendum-Some -- New Developments on the Orch OR Model for Consciousness. -- By ROGER PENROSE105 -- Part III. From Primary to Higher-level Consciousness -- Consciousness: The Remembered Present. By GERALD EDELMAN111 -- Consciousness and the Binding Problem. By WOLF SINGER123 -- Cajal on Neurons, Molecules, and Consciousness. By JEAN-PIERRE CHANGEUX 147 -- A Neuronal Model of a Global Workspace in Effortful Cognitive Tasks. By -- STANISLAS DEHAENE, MICHEL KERSZBERG, AND JEAN-PIERRE -- CHANGEUX152 -- Consciousness and the Brain: The Thalamocortical Dialogue in Health and -- Disease. By RODOLFO LLINAS AND URS RIBARY166 -- The Neuroanatomy of Phenomenal Vision: A Psychological Perspective. -- ByPETRA STOERIG176 -- Co-evolution of Human Consciousness and Language. By MICHAEL A. ARBIB 195 -- From Computing with Numbers to Computing with Words-From -- Manipulation of Measurements to Manipulations of Perceptions. -- By LOTFI A. ZADEH221 -- Part IV. Closing Remarks -- Who Was Cajal? By ALBERTO PORTERA-SANCHEZ253 -- Index of Contributors259 -- Subject Index261. (shrink)

La obra es un estudio de una de las nociones fundamentales en la filosofía de Gadamer, el concepto de aplicación. Se intenta dar cuenta de la manera en que dicho concepto viene a solucionar, o tal vez sería mejor decir, a disolver, en la reflexión del siglo XX, el problema que enfrentaban las ciencias históricas en el siglo XIX para convertirse en conocimiento objetivo. Dicho problema consistía en dos importantes dificultades vinculadas entre sí: la imposibilidad de disponer de un objeto (...) independiente, el pasado “tal cual ocurrió” para confrontar la adecuación de las visiones del mismo constituidas desde el presente, por un lado, y la imposibilidad de erradicar la perspectiva del presente (intereses, ideologías, etc.)en los relatos históricos. Para abordar este problema, Gadamer acomete nada menos que una revisión de las categorías fundamentales en las cuales se inserta esta dificultad, esto es, las nociones de conocimiento, realidad y verdad modeladas, a través de Kant, de acuerdo a la perspectiva de la moderna ciencia de la naturaleza. Un paso fundamental será entonces examinar el problema del valor cognitivo del arte, esto es, elucidar las nociones de realidad y experiencia a partir de la experiencia artística, para extender luego estas conclusiones a la historia y el lenguaje. En el marco de esta revisión se perfila el concepto de aplicación, el cual destaca que nuestra condición de agentes históricos, insertos en una tradición y en una comunidad lingüística, no es un obstáculo, sino justamente la condición que hace posible que podamos comprender lo diferente a lo propio, ya sea en la forma de la alteridad histórica, lingüística o meramente personal. La tesis de la obra que presentamos es que la estructura de la aplicación, con la consecuente historicidad que acarrea, se presenta de manera semejante tanto en las macro-estructuras de la comprensión (comprensión de textos, de la tradición, del arte) como en las estructuras de un nivel inferior o más básico, como la realización de juicios y la comprensión de conceptos, punto que se elabora, en esta obra, a través de una comparación con las ideas del segundo Wittgenstein. (shrink)

En partant des derniers paragraphes de la cinquième parti du Discours de la Méthode, on a reconstitué la formulation cartésienne de la perception d’un autre moi. Les critères de l’usage du langage et de la plasticité du comportement ont été analysés à la lumière de l’idée d’une machine universelle et du test de Turing. On conclut de la faiblesse de l’argument cartésien sur l’irréductibilité de la pensée à un dispositif machinal. En tant qu’issue de la difficulté, on propose une révision (...) de la façon cartésienne de caractérisation de la pensée à partir du concept d’expérience, tout en abandonnant le thème d’une perception interne incommunicable et intémoignable. (shrink)

La discusión sobre las consecuencias políticas del pensamiento de L. Wittgenstein ha girado sobre la posibilidad de construir miradas críticas sobre lo social, su legitimidad, amplitud, fuerza, etc. Sin embargo, aproximar a Wittgenstein a una posición materialista, como la entendía L. Althusser, conduce a una comprensión diferente de la crítica, vinculada a la tarea de deconstruir el discurso filosófico que intenta unificar y organizar jerárquicamente las evidencias (certezas) constitutivas de los diferentes juegos de lenguaje en los que se despliega lo (...) social. Se intenta extraer de esta aproximación una distinción entre la filosofía como práctica teórica ideológica y como práctica teórica crítica. The discussion regarding the political consequences of Wittgenstein's thought has focused on the possibility of building critical approaches to the legitimacy, amplitude, strength, etc. of the social sphere. However, bringing Wittgenstein close to a materialist position as understood by L. Althusser leads to a different understanding of critique, linked to the deconstruction of the philosophical discourse that attempts to unify and hierarchically organize the certainties that are constitutive of the different language games in which the social is deployed. On the basis of this approach, the article attempts to draw a distinction between philosophy as ideological theoretical practice and as critical theoretical practice. (shrink)

One important objection to the Condition Of ReasonNable Epistemic Access (CORNEA) is that it is incompatible with inductive evidence. This objection, however, relies on a counterfactual interpretation of CORNEA, and Wykstra and Perrine have shown that CORNEA need not be interpreted in that way, but rather in terms of conditional probability. Here, we show that there is an important gap in this recent response to the counterfactual-based criticism of CORNEA. We argue that the main response to this criticism ultimately depends (...) on a specific semantics for counterfactual conditionals. More specifically, it ultimately depends on the denial of the conditional excluded middle principle. We then investigate and suggest a hitherto unknown defense of CORNEA’s counterfactual interpretation. (shrink)

The formation of the moral point of view in Bernard Williams’ work might be understood as taking place between two central concepts: the individual and the community. It is through the tension between these two poles that some form of knowledge is acquired. In Williams’ work, the individual virtue takes the name of authenticity, and the communitarian knowledge is, importantly, ethical confidence. A philosophical peer of Williams, Alasdair MacIntyre, has dealt with the same question, although in very different ways. They (...) are usually taken to be philosophical rivals in many respects, especially regarding their political views, their views on religion and their thoughts on Aristotle. But if we look deeper into their claims, we should discover that not only do they have similar ethical concerns, as their responses to those concerns are not, in essence, as different as they seem. My purpose with this paper, however, is not to deny the important differences between the two philosophers, but rather to make conspicuous Williams’ demanding ideas on the formation of the moral point of view by (1) connecting significant portions of his work and (2) contrasting his ideas with that of a philosophical “rival,” namely by interpreting MacIntyre’s own declarations on Williams’ work. It will stand out that both philosophers’ motivation to do ethics is to grant an equilibrium between the individual conscience and the moral knowledge that is acquired within a community. (shrink)

No vastíssimo campo de estudos da obra de Platão, constatamos que os (as) especialistas mais respeitados (as) têm posições por vezes completamente divergentes. Em parte, por um lado, isso decorre da riqueza e da complexidade dessa obra; em boa medida, por outro lado, também decorre de diferentes métodos ou formas de abordar os Diálogos que os (as) intérpretes adotam. Diante disso, surge naturalmente a questão de como deveríamos ler essas obras. No entanto, analisando as diferentes abordagens usadas, pode-se notar que (...) as respostas a uma questão anterior frequentemente acabam determinando, não raro de modo tácito, as respotas a como ler os Diálogos e a abordagem adotada na prática. Essa questão anterior é a de qual seria a função precípua dos Diálogos, que tende a se confundir com a questão de o que no fundo seriam os Diálogos. Por exemplo, os (as) estudiosos (as) que na sua interpretação tendem a focar nas teses e nos argumentos (em detrimento dos elementos dramáticos e literários) supõem em geral que estão lidando com obras "filosóficas" e que devem cumprir, portanto, funções "filosóficas", como (segundo determinada concepção em geral pressuposta de filosofia) definir um conceito, responder uma questão teórica com argumentos racionais, fundamentar (ou questionar) a possibilidade de uma ciência do mundo e coisas desse jaez. Por outro lado, estudiosos (as) que focam nos aspectos dramáticos e literários consideram que estão interpretando obras literárias e que, portanto, não necessariamente cumpririam funções ou atividades filosóficas, mas antes fariam aquilo que seria próprio de obras literárias. Diante disso, eu gostaria de abordar uma dessas hipóteses frequentemente utilizadas, de forma explícita ou não, acerca da função dos Diálogos, qual seja, a de que essas obras ou pelo menos algumas delas fariam a defesa de Sócrates da acusação pela qual foi condenado à morte. Comparando a acusação com passagens dos Diálogos, pretendo mostrar que deveríamos descartar essa hipótese ao lê-los. Os ganhos exegéticos disso seriam consideráveis; um deles seria pararmos de tentar tornar corretos a todo custo, e muitas vezes em detrimento do próprio texto, os argumentos de Sócrates e passarmos, em vez disso, a analisá-los de forma mais crítica. (shrink)

El Tractatus Logico-philosophicus es una obra filosófica de una enorme complejidad. Su estilo es sentencioso, por momentos oracular, otras veces casi telegráfico, de manera que en muchas ocasiones cuesta discernir los nexos entre las diversas proposiciones. Con todo, en el "Prólogo", en particular en sus observaciones sobre la cuestión del límite, Wittgenstein proporciona algunas indicaciones de las que conviene tomar debida nota para la interpretación de la obra. Este trabajo es fundamentalmente una propuesta de interpretación de estas observaciones, de su (...) proyección sobre el Tractatus, de su relevancia para comprender la naturaleza, de la ruptura operada por Wittgenstein en las Investigaciones filosóficas. -/- THE PROBLEM OF THE LIMIT AND THE TRACTATUS AS A TRANSCENDENTAL REFLECTION Tractatus Logico-philosophicus is a very complex philosophical work. It is writen by means of short phrases in a oracular style. Some parts are telegraphic, in such a way that it becomes difficult to elucidate the links among the different propositions. However, in the "preface", in particular in his remarks about the cuestion of the limit, Wittgenstein gives us some indications that we should consider carefully in order to interpret his work. This paper is basically a proposal to interpret the above mentioned remarks, of how they illuminate Tractatus, of how they are relevant to understand the nature of the profound change that Wittgenstein introduces in Philosophical Investigations. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:The Knock at the Door: Utopian Dreams for Post-Covid TimesPedro Mora-Ramírez, María Amo-Hernández, and Paula García-RodríguezAnswering the Knock at the Door, Welcoming Utopian Futures, The Knock at the Door: Utopian Dreams for Post-Covid Times, May 21–24, 2023, University of Huelva, Spain, and University of Calgary, CanadaThe COVID-19 pandemic has fostered new adversities and vulnerabilities, prompting reflection on the economic, social, and political paradigms that endanger human and nonhuman lives. (...) For many, it was anxiety and uncertainty that “knock[ed] at the door”; for others, however, those same feelings of unease prompted one of hopefulness: reflecting on the possibilities for resilience and regeneration in the process of changing our vision of the world.1 The Knock at the Door conference brought contemporary utopianism to the forefront of thinking about how to respond to global crises while remaining attentive to other adversities of daily life. Scholars and artists answered the knock in an attempt to examine paths toward utopia, and to take advantage of the regenerative and resilient potential of the present.The conference was the culmination of author/activist Larissa Lai’s fellowship period at the University of Huelva. The 2022–23 María Zambrano Fellowship for the academic year2 allowed Lai to complete the project “Utopian Dreams for Post-Covid Times,” carried out in collaboration with the Huelva research group led by Professor Pilar Cuder-Domínguez, who hosted a number of online and in-person seminars on speculative fiction with Lai. The Knock at the Door conference, marking the end of Lai’s fellowship, created yet another space for scholars, artists, and critics to discuss the potential of utopian narratives. Lai asks: “What does our cultural moment require, and how can we get where we need to go from where we are? How can literature, especially speculative fiction literature, help us get from here to there?”3 [End Page 641] The intention of the conference was to encourage others to continue Lai’s work on how to imagine futures where human and posthuman beings need to remain vigilant to adversities. Utopian scholars, among others, might find the complications of “getting there from here” closely related to Lai’s conception of “insurgent utopias,” or “emergent insurgency.” They could find Lai’s concept of “insurgent utopianism” interesting as it lays the foundations of futurity in terms of crisis responses.The aim of the conference was to explore the imagination of better futures through utopian thinking and practice. In addition, it focused on “the knock at the door,” which is “a moment of contingent arrival... open to cooptation, destruction, bastardization, incorporation, death, or defusal.” Yet, it presents “the powerful possibility of critique—narratively or discursively, in its very materiality.”4 One way of doing this might be to look back at the past century of utopianism and ask who or what has been missing. The conference took up Lai’s idea of insurgent utopianism as a method of paving a path toward a multitude of dreams and actions, all shaped by the unique circumstances of one’s positionality.After the COVID-19 pandemic, the need for utopian thinking has become more pressing than ever. New horizons of hope must be created in the face of emerging anxieties. In a world where anthropocentrism is showing signs of its deadly potential, conference participants reflected on the relevance of the utopian imagination to political resistance and resilience building.Utopian Visions: Contesting Better Worlds in Neoliberal and Feminist UtopiasThe first two panels of the conference addressed the critique of two dominant theoretical (and interrelated) frameworks: capitalism and neoliberalism. Speakers reflected on both in light of theoretical interventions by theorists Rosi Braidotti and Francesca Ferrando. Panelists Benjamin Ghan and Marc Lynch reflected on how creative writers envision ideal worlds and temporalities. In Ghan’s view, utopian narratives create a symphony of voices historically excluded from the category of “the human”: women; LGBTQ+ people; Indigenous peoples. In a similar vein, Lynch described his own novel, A Wasp’s Waist, as highlighting the impossibility of imagining utopias within the capitalist paradigm—and thus the necessity of imagining futures beyond capitalism, and beyond... (shrink)

. 1. Introduĉão histórica ao pensamento jurídico, épocas medieval e moderna --.

info:eu-repo/semantics/publishedVersion.

La tesis de la privacidad linguitica nace con el gesto fundador de la filosofía moderna que apoya toda legitimidad en la subjetividad y la conciencia. Ello da origen a dos problemas filos�ficos fundamentales, concernientes al mundo y al solipsismo. El siglo XX creyó encontrar en el lenguaje una salida a estos problemas. Wittgenstein es allí una pieza clave. Sin embargo las interpretaciones más influyentes de Wittgenstein enfocaron la crítica del lenguaje privado de tal modo que la salida debía permanecer en (...) el terreno epistemológico de las garantías o criterio de corrección (Malcolm, Fogelin, Kenny, Canfield, Tugendhat). Sostenemos que la interpretación propuesta por Kripke se apoya un un agudo diagnóstico de la fuente de estas dificultades, dándose cuenta que la refutación del lenguaje privado requería abandonar toda una concepción, la del realismo, que afectaban por igual al lenguaje privado y al público. Su argumentación, centrada en la semántica, irradia consecuencias más allá de la misma. Su "solución escéptica" al establecer que los juicios de corrección, entendidos como básicos y primitivos, sólo poseen sentido en el marco de una comunidad uniforme en sus juicios, coloca al discurso filosófico en un nuevo terreno. (shrink)

O objetivo é investigar se a Dialética transcendental de Kant, ao se deter sobre ascondições que dão origem ao conflito da razão consigo mesma, não oferece ainda umareflexão acerca da regulação transcendental do discurso e da linguagem filosófica.

This article deals with the conscious and unconscious dimensions of mental life. I distinguish the transitive sense of consciousness, being conscious of something, intentionality, from the adjectival or adverbial sense, being conscious or consciously directed towards something. I show that an intentional act can be conscious or unconscious in the second sense and argue that, from this position, we can ask good questions about what consciousness is and its function in mental life. To achieve this result, I begin by framing (...) the topic in the tradition of psychology before Husserl, namely Lipps, and Brentano, and then describe the unconscious dimension from the conceptual apparatus of phenomenology. (shrink)

Over the course of the 19th century, several campaigns in African territories led by white European or North-American scientists, explorers, entrepreneurs, or military officials have been transposed into travelogues where different stages of imperialism and colonialist presences are portrayed. While most of the approaches to these writings tend to favor a post-colonial framework for the interpretation of the interactions depicted there, it is also possible to employ a critical apparatus modeled after the recent developments in the field of the environmental (...) humanities. In this essay, I discuss how Slavoj Žižek’s contributions to the debates around the ideas of nature, ecology, and global capitalism have the potential to deepen our understanding of colonial regimes of oppression, serving as a powerful tool to explore processes of world-making involved in the imperial projects developing over the course of the 19th century. To do so, I propose a close reading of several instances of the travel book Angola and the River Congo, by Joachim John Monteiro, focusing on the entanglements between the human and non-human agencies, vegetable landscapes and extractive transnational economies, and the articulation of racism and scientific projects in the Angolan territory. (shrink)

Overzicht van de griekse filosofie van de Monisten tot en met het Neo-Platonisme.

RESUMEN En el presente artículo se analizan las vinculaciones entre la persecución teológica, jurídica y cultural que padecen los marranos peninsulares de los siglos XVI y XVII, y las prácticas, materiales y sobre todo teóricas, en cuyo ejercicio se ven éstos obligados a construirse una identidad religiosa propia. La disidencia marrana se revela como una forma específicamente hispánica de la crítica propia de esa primera modernidad que alcanza su apoteosis con los grandes principios de la Ilustración europea.

Este trabajo intenta esclarecer la tesis de Wittgenstein de que el significado es el uso. Para ello, articula esta cuestión con el estudio de los fenómenos intencionales en general y pasa revista a dos exégesis del texto de Wittgenstein: las propuestas por Crispin Wright y por John McDowell.

The old aphorism saying “no pic, no news” is still very alive, although the immediacy of social networks has modified this in a way: the truth is that a set of factors has conspired to cloud the communicative landscape on networks, so what was once considered reliable proof of fact – a photo – cannot be taken as such, without the assistance of experts whose criteria cannot be easily understood by the public. Turning into a matter of discussion and opinion (...) what would otherwise be incontrovertible facts. Fabricating facts has never been so convincingly available to so many. (shrink)

Traducción al español de De Libera, A., “Les sources gréco-arabes de la théorie médiévale de l’analogie de l’être”, _Les Études Philosophiques_, n° 3-4, julio-diciembre de1989, pp. 319-345.

Este artículo analiza el fenómeno de las empresas transnacionales, con especial enfoque en la “chantaje locacional” y el “vacío jurídico”, que les permite operar a menudo fuera del alcance efectivo de las regulaciones estatales. La chantaje locacional se refiere a la capacidad de estas empresas para presionar a los gobiernos locales mediante la amenaza de trasladar sus operaciones a países con condiciones más favorables, lo que genera una flexibilización de las leyes laborales, fiscales y ambientales. Esto no solo desafía la (...) soberanía estatal, sino que exacerba las desigualdades globales, favoreciendo a las regiones desarrolladas y marginando a aquellas con menores conexiones al capital transnacional. El artículo aborda cómo el “vacío jurídico” alrededor de las actividades de las empresas transnacionales se puede entender a través de la ética de la responsabilidad de Hans Jonas. Según Jonas, la ética debe expandirse para considerar las consecuencias a largo plazo de las acciones humanas sobre el medio ambiente y las generaciones futuras. Asimismo, se introduce el concepto de “turboglobalización” de Gonçal Mayos, que describe una fase de globalización acelerada y descontrolada, donde las grandes empresas transnacionales utilizan su poder para moldear las políticas de los Estados en su favor, profundizando las desigualdades y debilitando la capacidad de los gobiernos para proteger los derechos de sus ciudadanos. (shrink)

I develop a genealogy of the concept of ‘energy’ in western philosophy and science, focusing on how energy concepts (e.g., energeia, vis viva, kinetic/potential energy) have been theorized in relation to time. Looking especially to the ideas of Gilles Deleuze, Henri Bergson, Friedrich Nietzsche, and Martin Heidegger, I argue that the thread that connects energy concepts through time is the epistemological tendency to derive conceptual accounts of change from a prior ontological sameness or essence. I then attempt to lay the (...) groundwork for a process metaphysics that harmonizes with contemporary findings in the physical sciences, while also extending the concept of energy to account for the presence of subjectivity in nature. (shrink)